segunda-feira, 14 de julho de 2014

  

                 Tire suas dúvidas!


Pontos luminosos na tela da TV, o que são?


 Isso é causado pelo descolamento da  lente que cobre o  LED.  

Os televisores chamados de TV LED, na verdade são televisores de LCD que tem por trás da tela(Display) barras de iluminação compostas de LED.


A foto acima é de um televisor de LED sem O Display (tela de LCD) e filtros difusores. observe que é composta por barras de LED.

Na figura acima, veja que todos os leds estão acesos.



As barras de iluminação, são compostas por LED SMD de potência, sobre os leds estão as Lentes que ajudam na distribuição da Luz por igual.   


Algumas marcas de TV é comum   o desprendimento das lentes. 
Neste caso, o televisor terá que ser levado para uma assistência técnica para efetuar o reparo. 
Isso requer muita mão de obra por parte do Técnico, pois o televisor terá que ser desmontado para efetuar a colocação e colagem das lentes. 
Serviço muito arriscado, pois um técnico sem experiência poderá danificar a  tela(Display), por danos irreparáveis de trinco na tela ou defeito no circuito causado por descarga eletrostática.



A forma correta é a utilização de luvas e pulseiras antiestática.


Espero que as informações acima, tenha lhe ajudado!



Minha TV tem som, mas  não tem imagem!!!



A causa pode ser defeito na tela ou defeito nas barras de iluminação que estão apagadas por causa da queima dos Leds ou das Lampadas CCFL.
Neste caso é melhor procurar uma Assistência Técnica para que seja feito os reparos.


Minha TV queimou uma placa e vi uma dica no YOUTUBE de como trocar, há algum risco de danificar mais a TV se eu mesmo abrir minha TV e tentar consertar?

Sim!

Você está correndo um grande risco de comprar a placa errada e danificar ainda mais seu aparelho; além do risco de levar uma descarga elétrica fatal.





O técnico eletrônico especializado em reparo de equipamentos eletrônicos, possui anos de experiência.
Ele estudou eletrônica e aprendeu tudo sobre os componentes que compõe um circuito eletrônico,  sabe como medi-los e como localizar  defeito  no  circuito
Também foi orientado  em seu aprendizado sobre  as normas de segurança  para lidar com  eletricidade.



O cidadão que passa dica de consertos no YouTube,  deve  saber que nem todos os internautas são técnicos eletrônicos.
Todo aparelho eletrônico possui componentes que trabalham com tensões altas, isso é muito perigoso e pode causar a morte por descarga elétrica e essa informação não é passada.

Uma placa pode armazenar uma carga de até 300V em seus capacitores, mesmo com o plug desconectado da tomada por horas

Na internet, observamos que qualquer um pode ser mestre em alguma coisa, portanto devemos tomar muito cuidado com dicas erradas e perigosas!

Nem todos os Youtubers, são  profissionais na área técnica, uma boa parte são amadores que pegou as dicas com outro técnico. 

As informações acima, são baseadas em relatos de nossos clientes que tiveram experiências não satisfatórias  com dicas que pegaram na internet. 
Muitos danificaram a tela na tentativa de trocar led com defeito ou compraram placas erradas e placas com defeito. 

                                  O barato pode  sair caro! 

A função do Técnico é consertar a TV, proporcionando um bom desempenho no funcionamento, isso evita que o aparelho retorne  na garantia. 


O técnico antes de colocar a nova placa no lugar da queimada, faz uma análise geral no circuito da TV, para saber o que causou a queima. Isso evita que a nova placa que será colocada não seja danificada  no momento da substituição.
A queima da placa de Sinal(Main Board), muitas vezes é danificada por alteração de voltagem na fonte de alimentação.
Voltagem alterada danifica o circuito, o televisor poderá até funcionar por algumas horas, mas vai apresentar o mesmo defeito da placa anterior. 




O Técnico eletrônico, estudou anos para aprender Eletrônica, portanto ele sabe muito bem o que está fazendo ao reparar um aparelho.
A formação técnica, baseia-se  em aprender  tudo sobre componentes eletrônicos, como  os Semicondutores e circuitos integrados.
Também isso não significa que aquele que acabou de se formar em Eletrônica, saberá consertar uma TV ou um amplificador, para tal, o técnico terá que fazer cursos de especialização na área que irá atuar.

O Técnico eletrônico, tem por obrigação ler os diagramas elétricos, pois é muito difícil identificar o valor de um componente chamuscado, para isso o técnico se utiliza de um esquema(Manual Técnico de reparo) onde terá toda informação, para substituir as peças e saber quais são as voltagens corretas.
OBS.: Todo aparelho eletrônico fabricado, possui diagrama elétrico.


Abaixo está um exemplo de um esquema elétrico .

Abaixo o Técnico está analisando o circuito de uma placa com um Osciloscópio.


 PARA ENTENDER MELHOR


O que faz um técnico eletrônico?

Um técnico em eletrônica atua basicamente com o desenvolvimento, implementação e manutenção preventiva e corretiva de circuitos elétricos e eletrônicos, provenientes de fontes de energia renováveis ou não-renováveis.  
Ele é responsável por manter em funcionamento os equipamentos que utilizam esse tipo de energia, garantindo sua geração, distribuição e medição para diversos tipos de estabelecimentos e equipamentos.

Áreas de atuação

O técnico eletrônica pode trabalhar em diversos setores do mercado de trabalho que demandam um profissional especializado em elétrica com foco em 4 áreas, que são a de Geração, Transmissão, Distribuição e Consumo.
Geralmente, as áreas que mais demandam esse tipo de profissional para processos internos são a de construção civil, industriais, principalmente a de metalurgia, petrolíferas e a área de manutenção de aparelhos domésticos como televisores, Forno de micro-ondas etc.
Há também espaço para profissionais em empresas de telecomunicação, distribuição de energia, desenvolvimento de produtos eletroeletrônicos, hospitais, residências ou estabelecimentos menores.


Quer assistir à programação de TV Digital em qualquer lugar? E em alta definição? Existem várias maneiras de você acompanhar o seu programa favorito com imagem digital; saiba como:

Como assistir?


Em qualidade digital
- Com televisores de tubo (ou tela fina sem selo DTV):
Se você tiver um televisor de tubo em casa, também é possível captar os sinais digitais. Basta usar uma caixinha externa chamada conversor digital, que deve ser conectada à antena de UHF. As imagens exibidas no aparelho não estarão em alta definição, mas serão livres de fantasmas e chuviscos.
Há televisores mais antigos de tela fina que não possuem selo DTV, ou seja, não têm sintonizador digital. Nesse caso, um conversor externo conectado a uma antena de UHF também permite a sintonia da TV digital.
Em alta definição
- Com televisores de tela fina (com selo DTV):
Os televisores de tela fina que estão à venda hoje em dia têm conversores integrados de TV digital. Essa capacidade de sintonizar os sinais digitais é traduzida pela sigla DTV, que é encontrada em um selo no aparelho. Caso sua residência tenha cobertura de TV digital e seu televisor possua este selo, conecte-o a uma antena de UHF e pronto! Você já poderá desfrutar da programação em alta definição.
Outra sigla que aparece nos televisores finos é HD ou HDTV, que significa televisão em alta definição. A TV digital em alta definição exibe imagens ricas em detalhes.
Com aparelhos portáteis:




Uma das vantagens da TV digital brasileira é a mobilidade! Atualmente, existem diversos dispositivos móveis, como celulares com TV digital, mini-TVs, tablets, notebooks e outros aparelhos com telas pequenas, com capacidade de sintonizar a TV digital. Não importa se você está em um carro, ônibus, trem ou a pé. Em qualquer lugar você poderá assistir à programação da com alta qualidade!
E tem mais!
Tecnicamente, a diferença entre a imagem da TV comum e a de alta definição está no número de linhas da tela do seu televisor.
Na tela de TV convencional, mesmo em aparelhos que tiverem o decodificador para receber sinal digital, cada fração da imagem que você vê é formada por 480 linhas que ocupam a tela em altíssima velocidade. Já na tela de TV de alta definição, a mesma imagem é formada por 1080 linhas. Mais que o dobro do número de linhas no mesmo período de tempo. O resultado é uma qualidade de imagem muito superior.

Fonte de informação

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014



Fim do Sinal da TV Analógica.

Começa a contagem regressiva para o desligamento da TV analógica, que será substituída pela TV digital, em todo o país, até 2018. O anúncio foi feito hoje pelo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, e pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Resende, em Brasília.
O desligamento começa pelo Distrito Federal e cidades vizinhas, daqui a um ano, em 3 de abril de 2016. Na sequência, São Paulo começa a fazer a mesma campanha; depois, Rio, Belo Horizonte, Recife e assim por diante, até o apagamento completo da TV analógica. O calendário está disponível no site vocenatvdigital.com.br.
Berzoini afirmou que o cronograma de implantação da TV digital no país poderá ser adiado caso haja dificuldades para atingir a meta de cobertura de domicílios até a data prevista para o fim das transmissões analógicas no país, em 2018.
A meta é que no mínimo 93% das residências que hoje acessam a programação da TV aberta por meio de antenas analógicas, convencionais, estejam aptas a receber o sinal digital. Hoje, mais de 60 milhões de domicílios, quase a totalidade dos domicílios, têm aparelhos de televisão. E a TV aberta gratuita é a TV de maior penetração e audiência no país.
"Nós temos duas possibilidades e o objetivo central é cumprir o calendário. Agora, é evidente que temos que olhar o interesse da população", disse o ministro durante evento em Brasília que anunciou o início da propaganda sobre o fim da TV analógica no Distrito Federal e em Rio Verde (GO), a partir desta quarta (8).
"Se houver qualquer dificuldade para atingir a meta de 93%, temos que olhar atentamente [o cronograma de implantação de TV analógica], porque está em jogo o interesse do cidadão", completou. De acordo com Berzoini, o governo vai fazer esforço para que não haja exclusão e a TV digital atinja o maior número de residências possível.
Conversor
Para acessar a transmissão digital da programação das emissoras de TV aberta é preciso ter um televisor com conversor embutido (caso dos televisores mais modernos vendidos no país) ou então comprar e instalar um conversor em uma TV mais antiga, como as de tubo.
O conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone disse que o Brasil já tem hoje cerca de 50 milhões de televisores capazes de captar o sinal digital. Ele admitiu que há dificuldade atualmente de encontrar os conversores no mercado e que o preço é alto. Entretanto apontou que, com o início do cronograma de desligamento da TV analógica, a procura pelo aparelho vai aumentar e, o preço, deve cair.
"Acreditamos que conversores mais simples podem sair por menos de R$ 100 com ganho de escala", disse Zerbone.
O ministro Berzoini disse que a palavra de ordem do governo para a TV digital é "inclusão". "Vamos trabalhar para que não haja exclusão de nenhum município nesse processo", afirmou.
Ele informou ainda que o governo cogita promover uma "interação da indústria e do comércio para campanhas de aquisição" dos conversores digitais. E apontou que, se o Brasil tiver problemas nesse processo de mudança de tecnologia, o governo vai tratar a questão "com responsabilidade".
Campanha
Nesta quarta (8) têm início as primeiras inserções, na TV, comunicando o fim da transmissão analógica na cidade de Rio Verde, em Goiás, e em Brasília. Pelo cronograma, elas serão as primeiras a ter a programação 100% digital, a partir de 29 de novembro de 2015 e 3 de abril de 2016, respectivamente.
Nas inserções, uma tarja informa o novo número onde a programação do canal sintonizado no momento poderá ser vista em modo digital, além de um telefone (147) para tirar dúvidas gratuitamente e o site vocenatvdigital.com.br, também com informações sobre a transição dos sistemas.
Essas tarjas só poderão ser vistas por aqueles que ainda não tem televisores com conversor digital e aparecerão na tela, a princípio, 3 vezes ao dia. Com a aproximação do fim da transmissão digital, as inserções vão aumentar e, faltando 60 dias para a data limite, haverá uma contagem regressiva.
O cronograma prevê que, ainda em 2016, devem migrar para a transmissão totalmente digital as cidades de São Paulo (maio), Belo Horizonte (junho), Goiânia (agosto) e Rio de Janeiro (novembro).
Banda larga 4G
O cronograma de desligamento da TV analógica está articulado com a expansão do serviço de banda larga móvel de quarta geração (4G).
No ano passado, o governo leiloou a faixa de 700 MHz para a oferta do 4G. Essa frequência é usada hoje para transmissão de programação de TV analógica. Entretanto, o edital prevê que as operadoras de telefonia vencedoras do leilão só poderão começar a operar na faixa 12 meses depois da sua limpeza, ou seja, da digitalização dos canais que hoje estão ali.
O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Rodrigo Zerbone disse que as operadoras não poderão questionar o governo ou a própria agência pelo descumprimento do cronograma, já que elas também são responsáveis pelos esforços para o atingir a meta de 93% de cobertura da TV digital.
Claro, TIM, Telefonica/Vivo e Algar foram as empresas que arremataram pedaços da faixa de 700 MHz para operação do 4G. Elas terão que investir R$ 3,6 bilhões para a limpeza da faixa em todo o país. Além disso, terão outras obrigações, como a compra de conversores de TV digital que serão entregues gratuitamente a todas as famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família.
Atualmente, a banda larga 4G é oferecida no Brasil apenas na faixa de 2,5 GHz, que tem menor alcance e exige mais antenas e, portanto, investimento maior das operadoras.      
Fonte de pesquisa: Portal do G1. Rede Globo.
NBR NOTÍCIAS - 07.04.15
Maiores informações sobre sua Cidade, entre neste Site: 
  http://vocenatvdigital.com.br/cidade


Saiba qual é a melhor opção de antena para receber o sinal digital
Dicas para você melhorar a qualidade do sinal da sua TV digital



Independentemente do modelo de televisão. O uso da antena é fundamental para que a qualidade de imagem chegue à sua casa  Para isso, é preciso escolher a antena certa para cada situação.
Há diversos tipos de Antenas, mas você deve saber com um especialista qual a melhor antena você deverá comprar para a sua necessidade. 
Região onde o sinal é muito fraco  é necessário utilizar uma antena Externa.
Para regiões onde o Sinal Digital é forte, o uso de uma Antena Interna já é o bastante para captar o sinal.



A Diversos modelos de Antenas Internas para captar o Sinal Digital, não comece comprando a mais cara, pesquise na sua região se alguém possui uma antena interna e pergunte sobre como está o sinal e qual o tipo de Antena ele está utilizando.
Antenas caras com luzinhas piscantes, não passam de enfeites.

                   CONVERSOR DIGITAL TERRESTRE.

Até 2018,  as emissoras de TV aberta, encerrarão a transmissão do sinal analógico e passarão a transmitir sua programação em sinal Digital. Para isso será necessário a utilização de um CONVERSOR DIGITAL TERRESTRE.
O Aparelho acima é apenas uma Imagem Ilustrativa.

Há diversos tipos e modelos de Conversores Digitais Terrestres, procure  comprar um que lhe proporcione uma boa imagem.




Os Novos televisores já possuem Conversor Digital integrado, neste caso não há necessidade do uso do Conversor. Mas para todos os televisores antigos de Tubo de Imagem (TRC) será necessário o uso do Conversor Digital para captar o sinal digital de TV.

A seguir assista os vídeos que selecionamos especialmente pra você sobre o Sinal Digital.

     Maiores informações ligue para nossa Central de Atendimento Técnico. (011)4476-9991

Perguntas e Respostas.

Cliente:  Vou ter que jogar fora o meu televisor antigo de tubo?
Técnico: Não! basta comprar um receptor digital e uma antena de UHF Interna ou Externa.
 O Receptor é ligado na entrada  AV1 ou AV2 do seu aparelho de TV e a Antena é ligado na entrada  de Antena do Receptor.  Veja figura abaixo:



Cliente: Tenho um televisor convencional  e uma TV LCD Led nova com conversor embutido, como faço para utilizar uma antena para as duas TVs?
Técnico: Você poderá utilizar uma Antena Interna ou Externa para as duas Tvs, bastando utilizar um Divisor de Antena.  Veja a figura abaixo.





Veja outro exemplo para  duas TVs, uma LCD que já possui conversor integrado e outra convencional utilizando um Conversor Digital.
                         Com Antena Externa ou Interna.






 O vídeo abaixo é uma animação sobre o Sinal Digital, assista em tela cheia.


Os Videos abaixo, possuem informações importantes  sobre o Sinal Digital no Brasil.

Vídeo Parte 1

Parte 2


Parte 3





terça-feira, 17 de dezembro de 2013


Saiba ajustar a imagem da sua TV
 Alex dos Santos da Revista Digital.


Nossas dicas para você obter a melhor qualidade de imagem da sua tela para assistir aos filmes.

É consenso entre especialistas de que somente após uma calibragem de vídeo no TV é possível obter uma imagem fiel, ou pelo menos bem próxima, àquela idealizada pelos estúdios de gravação e pós produção de cinema e vídeo. Quando bem reguladas as características da imagem, pode-se tornar a reprodução mais natural, com maior sensação de profundidade, reduzir ruídos de vídeo, distorções nas cores e balancear a luz emitida pelo display.
Esses fatores permitem aos espectadores a visualização mais perto da tela, sem que notem imperfeições, e menos fadiga visual ao término de um filme. Além disso, combinam uma economia considerável de energia – em nossos testes houve casos do TV consumir até 50% menos – e maior vida útil do aparelho.
Mas por desconhecimento, a maioria dos consumidores ignora a importância dos ajustes e julga injustamente determinado modelo após uma rápida olhada, ainda no ponto de venda. Não por acaso, a reação normal é voltar as atenções as telas que naquele momento estiverem reguladas com níveis generosos de brilho, contraste e cor. Isso ocorre principalmente com animações, esportes ou programas com cenários multicoloridos transmitidos por emissoras.
Vale ressaltar que quando o televisor estiver em casa, provavelmente, aquela qualidade de imagem vista na loja não parecerá bonita como antes, mas sim artificial e até agressiva de se assistir. Há duas explicações para isso. A primeira é a iluminação, geralmente mais forte na loja e que exige maior regulagem de brilho e saturação de cor do aparelho. A segunda é a distância de visualização, pois provavelmente em casa você passe a maior parte do tempo mais perto da tela. A iniciativa de grandes fabricantes de criar lojas conceitos ou pequenos espaços com iluminação controlada em magazines para demonstrações favorece a melhor percepção da qualidade da imagem.
Muitos leitores nos questionam se é necessário investir em softwares avançados de calibragens (a maioria em idioma inglês) e instrumento que mede intensidade de cor (colorímetro) para efetuar uma regulagem. Se o que você busca é uma calibragem profissional e com alto grau de precisão a resposta é sim, embora lembremos a possibilidade de contratar a assessoria de um técnico especializado na área. A operadora SKY é uma das empresas que prestam serviço de calibragem em casa. 



A boa notícia é que dá para realizar bons ajustes a olho nu e conseguir resultados surpreendentemente próximos a uma calibragem profissional. Por isso, se a ideia é arregaçar as mangas e partir para o “faça você mesmo”, é indispensável entender os conceitos, as opções de ajustes e ter bom senso durante a regulagem. Nossa equipe, acostumada a avaliar os principais TVs lançados no mercado, reuniu algumas dicas de ouro que podem ajudar você a fazer a melhor regulagem de sua tela.

IMAGEM REAL OU IMAGEM BONITA?
Devido à existência de duas tecnologias (plasma e LCD), diversidade de marcas e modelos de TV, é praticamente impossível definir uma regulagem universal que sirva para qualquer aparelho. Soma-se a isso, o fato de que há várias fontes de sinal, como Blu-ray, receptor de TV paga, computador e media player (filmes baixados da web). Nesses casos, a dica é salvar um ajuste diferente para cada aparelho conectado ao TV.
Além disso, muitas pessoas no Brasil – por conta do hábito em acompanhar a programação das emissoras – preferem ver imagens mais brilhantes, com tonalidade fria (ligeiramente azulada) e cores realçadas. Esse tipo de regulagem é atraente e funciona bem numa sala iluminada, aberta e com várias pessoas, em pé ou sentadas, acompanhando futebol ou outros programas em diferentes ângulos.
Mas como nosso foco é garantir a melhor qualidade para assistir a filmes, imaginAmos que estamos em uma melhor posição frontal diante da tela e a sala oferece controle mínimo de iluminação, sem janelas à frente e reflexos na tela.

INSTALAÇÃO CORRETA
Após os cuidados com a luz ambiente, é fundamental antes de iniciar os ajustes instalar o TV sobre um móvel na altura correta, ou com o centro da tela na altura dos olhos dos espectadores sentados. O ângulo de visão horizontal limitado de alguns modelos, especialmente LCD ou LED-LCD com painel de vidro frontal, influenciam no contraste, a ponto do preto parecer cinza, verde ou azul.


Com o aparelho ligado, vá ao menu, configurações iniciais e verifique se o “modo casa” está selecionado, já que o “modo loja” desregula qualquer ajuste feito pelo usuário para produzir imagens demasiadamente brilhantes e inadequadas ao uso doméstico. Em seguida, desative todas as opções ligadas à economia de energia, redução de ruídos e funções que influenciam em brilho (Bright Power, White Clear ou outra denominação), contraste (contraste dinâmico), cor e nitidez.
Entre os modos fixos de imagem, escolha “cinema” ou “pessoal”, que em geral traz mais opções de configurações. Os ajustes de Backlight (em LED-LCD) e Luz de Célula (em plasma) controlam saída de luz do display, não interferem diretamente nas configurações de brilho e contraste e a regulagem depende exclusivamente da iluminação ambiente.
A exemplo de muitos projetores, os TVs mais sofisticados das Samsung e LG costumam apresentar no menu imagens de padrão de teste (PATTERN) para facilitar ajustes básicos. Em nossas avaliações, temos sempre a mão um disco THX Optimizer, cujo recurso de calibragem também está presente dentro dos DVDs Star Wars e Indiana Jones lançados no Brasil e de alguns Blu-rays americanos certificados THX. Usamos constantemente ainda alguns filmes com cenas de referência para verificar determinada característica na imagem dos TVs.

OS PRESETS FUNCIONAM?
Os modos pré-ajustados (ou presets), como cinema, normal, esporte, game..., são um referencial fornecido pelo fabricante que visam adaptar as configurações ao tipo de conteúdo reproduzido. Foram criados levando em conta ambiente claro (parecem até que foram feitos para exposição em lojas) e raramente agradam aos usuários exigentes. A exceção fica por conta dos TVs de plasma da Panasonic e da linha de projetores Home Cinema da Epson, que trazem calibragem THX ou ISF (Imaging Science Foundation) para sala escura entre as opções de presets.

BRILHO
O controle de brilho determina a intensidade de preto na tela do TV. Quanto maior for esse ajuste, menor será a profundidade de preto, que se tornará cinza. Por outo lado, ao diminuir significativamente o nível de brilho a imagem ficará escura e irá ocultar detalhes importantes nas cenas, devido à ausência de luz. Uma atenuação demasiada de brilho tem influencia também na reprodução de cores, não sendo possível diferenciar as nuances entre tons claros e escuros.

O equilíbrio no brilho será alcançado quando numa cena escura você começar a enxergar discretamente todas as informações, como, por exemplo, fios de cabelo junto a um blazer preto, e ao mesmo tempo manter o negro profundo. No caso do software da THX devem aparecer todas as barras e o logotipo quase invisível. Geralmente, o controle de brilho não ultrapassa os 50%.  

CONTRASTE
A característica de contraste é a que causa mais dúvidas nos usuários, devido a sua forma sutil de atuar em diversos TVs, sobretudo LCD, embora também tenha influência sobre outras características. Ao aumentar o nível de contraste os tons de branco surgem fortes e borrados. O contrário, com o contraste no mínimo, perde-se nuances de cinza e detalhes em sombra, tornando as imagens opacas, sem vida.
Com o padrão de testes da THX, aumentamos demasiadamente o controle para em seguida diminuir até que sejam visíveis as diferenças de branco e os contornos de cada um dos quadrados. No caso dos filmes, o ideal é que não haja borrões nas transições entre branco e preto, o rosto dos atores não fique brilhante ou “espelhado” e as luzes brancas exibidas nas cenas não sejam demasiadamente fortes. O ajuste de contraste é passível de gosto pessoal, pois há espectadores que tem maior sensibilidade à intensidade de luz branca e procuram uma posição mais confortável entre 50% e 80%. 

COR
Um bom ajuste de saturação garantirá que as cores sejam fiéis tal como na captação ou concebidas na pós produção do filme, dando maior realismo às imagens. Mas é preciso cautela na atenuação: se aumentar excessivamente a saturação as cores tornam-se borradas, enquanto que se diminuir temos cores lavadas até por fim surgirem tons de cinza. A maioria dos softwares de calibragem recomenda o uso de um óculos com filtro/película azul, encontrado na internet. Alguns TVs, como da LG, trazem no menu imagem que simula o filtro azul.


A saturação estará devidamente ajustada se no padrão de testes os quadrados verde, bege e magenta atingirem todos a cor azul (com os óculos), sem variações. Na regulagem com filmes dê preferência para títulos que contenham cenas claras com objetos, carros e trajes mostrando boa paleta de cores. Escolha como referência cores quentes, como vermelho, laranja ou amarelo, e acerte o controle – em média entre 45% e 50% – até encontrar um estágio onde a saturação não fique apagada e tão pouco carregada, transbordando os contornos.


MATIZ (TINT)
O controle de matiz ou tonalidade atua com as cores primárias (vermelho, verde e azul) sobre todas as demais (mas não as exclui), sendo capaz e dar às imagens um aspecto amarelado, rosa ou roxo se ajustado ao extremo.
É comum manter essa regulagem no neutro (0), para não prejudicar a fidelidade das cores. Mas com o padrão de teste THX, mesmo sem os óculos e através das barras magenta e ciano, conseguimos saber se é necessário alterar o matiz. Nos títulos de guerra (esverdeados), épicos (amarelados) e clássicos (sépia), o usuário pode ter vontade de regular sutilmente o matiz, porém, não estará de acordo com a vontade do diretor do filme.

NITIDEZ
Ajustar a nitidez é imprescindível para valorizar a definição e não deteriorar a qualidade das imagens. Os problemas ocorrem tanto no nível mínimo, quando os elementos ficam desfocados e os contornos desaparecem, como no nível máximo, quando são ressaltados os contornos e as deficiências do sinal (incluindo ruídos de vídeo), provocando maior artificialidade.
Na calibragem THX, altere o controle de nitidez até que as linhas fiquem demasiadamente destacadas, em seguida reduza-o até que as linhas continuem definidas, mas sem excesso de recorte e brilho. Em geral, esse ajuste fica entre 20% e 50%. Nos filmes regule a nitidez tendo como base rostos de atores e contornos de objetos. O melhor ponto se dará no momento em que a pele estiver bem definida, natural (e não com aparência granulada) e os contornos suaves, sem chamar a atenção.
Trata-se de uma regulagem passível de gosto pessoal: há quem prefira favorecer o detalhamento sobre uma imagem artificial. E pode ser influenciada pela qualidade do conteúdo (DVD e emissoras de TV em SD recomenda-se diminuir a nitidez) e distância, ou seja, mais próximo da tela menos intensidade, enquanto que mais distante maior intensidade.


AJUSTES AVANÇADOS
Temperatura de cor - No modo “cinema” o ajuste de temperatura de cor já vem pré fixado como “normal” (verde) ou “quente” (warm ou vermelho), portanto, com valores abaixo de 6.500 Kelvin – referência para o branco natural. Significa que a tonalidade geral da imagem tende a ser levemente amarelada, o que é ideal para criar uma atmosfera cinematográfica nos filmes.
Balanço de branco - O ajuste balanço de branco, presente entre as opções avançadas de todos os TVs, permite sintonizar individualmente a tonalidade vermelho, verde e azul (RGB) do branco. Oferece controles para atenuar os níveis altos (ganho ou high) e os níveis baixos (compensação e cut-off). Caso o TV não apresente um ajuste equilibrado de temperatura de cor (com excesso de vermelho ou verde), softwares mais avançados de calibragem serão mais precisos na tonalidade ideal do branco. Mas é possível fazer experiências com o balanço de branco junto a um filme bem gravado e com tonalidade neutra até encontrar uma exibição de branco mais suave e natural.

*Consultoria técnica: Paulo Sérgio Correia

*Texto original publicado na edição 202 da revista HT&CD, de março de 2013.
Fonte de Pesquisa Revista Digital na Web.